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...foi a posição em que concluí a meia-maratona de Lisboa de Domingo passado. A marca oficial 1h30m12s, quase menos 5m que o meu melhor, mas ainda assim, aquém do que me tinha proposto para esta prova. É certo que determinadas condições não ajudaram, como, por exemplo, os últimos 5km do percurso, mas isso agora não interessa nada. Foi um bom teste para Sevilha, tendo este começado no Estádio 1º de Maio, onde com os dois homens da foto mais o que está por trás dela, aqueci até ao local de partida. Aí, começei quase da linha da frente, tendo feito o primeiro quilómetro em 4m15s, depois o ritmo manteve-se mais ou menos constante, tendo demorado um pouco mais então, nas zonas mais a subir. Nos últimos metros, depois de ter quase ido ao gregório no final da última subida, apertei para ver se chegava antes da 1h30m00s, mas não deu. Devia ter feito a prova de cuecas...

Um pequeno passo...

Este Domingo que passou foi dado mais um pequeno passo para a longa caminhada para Sevilha. Passadas as três semanas do primeiro mesociclo de treinos da minha vida, acabei por fazer um tempo, que embora modesto, não deixa de ser o meu melhor pessoal, 1h34m30s. Sendo assim e dada a evolução, só me resta encarar com ânimo e vontade os mesociclos (muito eu gosto desta palavra) que se seguem. A prova, fi-la sempre a doer, de acordo com o previamente estabelecido, mas terminei bem e em força. Segundo vozes experientes a performance podia ter sido melhor, porque...corri de calças. Mas a verdade é que eu não me lembro de não correr de calças. Assim e como (raramente) sou um bom ouvinte, 2ª feira a indumentária já foi outra, acrescida de umas camadas de vaselina nas pernocas. O próximo teste vai ser na meia da Maratona de Lisboa e aí vou querer ver no meu polar 1h2...m......s . Nem que vá de cuecas!

Só faltam 17...

Este Domingo deliciei-me pelo Alentejo, a percorrer os 25 km da corrida "Terras do Grande Lago" . Foram noventa e três, os atletas que terminaram a prova, tendo eu chegado na 31ª posição, com 2:01:24. O vencedor foi o Nuno Romão (o atleta lá da frente) com 1:31:18, tendo o segundo classificado ficado a quase quatro minutinhos. No meu caso, o objectivo seriam as duas horas de prova, mas por volta do quilómetro vinte, quando ia na casa da 1h e 35m a coisa complicou-se, ou seja, falta de pernas. A corrida é durinha, com umas subidas que vai lá vai. Arriscar-me-ia a dizer que não é para repetir, mas... . A rapaziada da organização (http://www.associacaomundodacorrida.com/ )é muito simpática e tudo funcionou lindamente, o transporte, os abastecimentos, as massagens, tudo.

Contrariamente ao que tinha pensado, por Setembro, onde estava disposto a investir mais no ciclismo e deixar a corrida um bocadinho de lado, a ideia agora é outra e prosseguindo a vontade «esquisita» em querer fazer quilómetros e mais quilómetros, aceitei o repto do Grande Mestre Espartano, ou seja, do Fernando Carmo, em participar na Maratona de Sevilha. Por isso digo, só faltam 17... . Hoje começou oficialmente o plano de treinos e depois do passeio de ontem, uma horinha na relva do Centro de Estágios da Beloura, veio mesmo a calhar. Estou morto.

"Agarrar a água"

O diagnóstico está feito. Tal como já tinha referido anteriormente, este ano, resolvi inscrever-me numa classe de aperfeiçoamento em Natação. Conseguindo, após um largo período de negociação, ir nadar com os meus companheiros do CVG às terças e quintas, deixei o meu sábado então, para essa tarefa, onde quase únicamente trabalho a (pouca) técnica. Após algumas semanas a conclusão chegada foi a de que, eu não agarro a água. Sendo um tipo da área das ciências e estando sucessivamente a frase "não agarras a água" acompanhada com um gesto com os membros superiores ainda mais enigmático, a matraquear-me o cérebro, lançei-me numa pesquisa pela internet de sinónimos e imagens que me fizessem compreendê-los. Mas nada, se nos perdermos pelos vários sinónimos do verbo "agarrar" quer na sua forma transitiva, quer na sua forma pronominal, nada. Se passarmos às imagens que proliferam pela rede, percebo o movimento dos nadadores, mas: - eles agarram a água? Help me, please!

Allez, allez, ...

Depois de mais alguns dias de férias, passados, desta vez, por terras de França, a actividade laboral reiniciou-se e também o treino. Este ano, ainda sem objectivos predefinidos, estou com uma vontade enorme de fazer quilómetros atrás de quilómetros. Colocado de parte, agora que estou mais conscensioso da realidade, o objectivo de fazer o Ironman aos 40, terão que ser ponderadas outras hipóteses. Uma grande vontade seria a de participar no Tristar111 de Lisboa, mas os custos fazem-me pensar mais que duas vezes. Enquanto penso, ou não, vou fazendo quilómetros ... atrás de quilómetros, ora de bicicleta, ora a pé, porque na áuga a coisa está parada. Depois do "estouro" em S. João das Rampas, hoje fiz os 15 km de Benavente com muito mais juízinho. Dia 4 de Outubro, vou a Arrimal, fazer os 17km do Cross do "Arco da Memória" e por enquanto vai ser assim, qualquer corrida com menos de 15km não entra no meu calendário. A médio prazo adivinha-se um evento interessante, e no qual tenciono participar, o trail "Trilhos de Almourol" a realizar no dia 7 de Março. Quanto ao Triatlo nesta época que finda, está colocado de lado, por motivos que têm a ver com a Octorrinolaringologia. Paciência se não se nada, corre-se, se não se corre, anda-se de bicicleta, se não se anda de bicicleta, ...,bem, o que é preciso, é mesmo fazer qualquer coisa. Abraços.

Centro de Estágios do Mogadouro (II)

Depois de uns dias muitíssimo bem passados no nordeste transmontano seria injusto não deixar por aqui algumas palavras.

Em primeiro lugar quero realçar a qualidade de vida que se respira em Mogadouro, uma vila que quanto mais cresce mais bonita se torna, com uma restauração de qualidade bem acima da média e com belos equipamentos, quer a nível desportivo quer a nível cultural. Remetendo-me à componente desportiva e tendo ficado alojado no Parque de Campismo, que para quem tem bom gosto, como eu, o considera como um dos melhores da Peninsula Ibérica e arredores, a ida à piscina exterior custa um euro e meio, saindo-se e entrando-se quantas vezes nos der na real bolha. Ficando ao fim do dia fica vazia, proporciona-nos um treino "daqueles". No Ciclismo, é a loucura, as vias de comunicação estão quase num estado excelente, faltando só concluir as obras na estrada que liga Mogadouro a Vimioso. Como sugestão, aconselho a "etapa" Mogadouro-Algoso-Sendim-Mogadouro, capaz de nos proporcionar sensações ambivalentes. Único ponto negativo, a condução de alguns Homo sapiens. Quanto à corrida, para além de toda a envolvente, temos o Estádio, onde a utilização do "tartan" é grátis e pode ser feita todos os dias da semana. No interior do Estádio temos ainda uma sala de musculação razoávelmente equipada, que podemos utilizar a um custo irrisório.

No final e fazendo a soma, o resultado é ao nível do excelente. Acima de tudo, ficou, o contentamento de perceber que cá longe, a idéia que passa é que "para a frente é que é o caminho". Parabéns, bem hajam!

Centro de Estágios do Mogadouro

Após mais um empeno no Triatlo de Penacova chegou o momento de parar uma semaninha que os entas estão a chegar.

De Penacova não há muito para contar, a não ser que desta vez fui para a água decidido a deixar lá a pele. O apito soou e lá segui eu, passava já da segunda bóia e continuavam um pouco há minha frente uma série de toucas o que me trouxe ainda mais alento. Mas o pior foram os últimos 200m, não sei se andei a zigue zaguear, ou que raio, sei que aquilo nunca mais acabava e as toucas foram-se. Saí morto da água, mais morto fiquei no acesso ao PT1, agarrei na Bianchi e segui em direcção a Penacova. Primeira subida, vontade de vomitar. Continuei, segunda subida, vontade de parar, mais um pouco e parei mesmo. Até ao final do segmento de ciclismo os episódios repetiram-se tal como o primeiro. Última subida, chego ao PT2, ainda vivo. Começo a tentar correr e acabei a correr bem, como se tudo o resto não tivesse existido.

Relativamente ao ano passado, a natação foi ela por ela, no ciclismo tirei sete minutos e na corrida quatro. Portanto há evolução, só que para o Je, não é suficiente, longe disso. Uma decisão vai ter de ser tomada para o próximo ano e essa passará por ter aulas de Natação. Não adianta continuar a chover no molhado. Outra passará por reduzir a minha presença nas corridas, insistindo mais na bicicleta. E isto, "só" para conseguir chegar mais próximo do meio. Daí para a frente e pensando em rapaziadada da minha geração, é a loucura, grandes atletas, com muito treino, para além do inimaginável ao senso comum.

Em Setembro e Outubro há mais Triatlo, vou de férias durante uma semana, material de Triatlo incluido, para o Centro de Estágios do Mogadouro. A Barragem do Azibo relativamente perto, muito asfalto, uma pista de atletismo, piscinas e mato. Para além disso tudo, a "Posta Barrosã" e calor, muito calor. Perfeito.

The Magnificient

...ou pelo menos uma parte deles (obrigado Rita pela imagem). Não está o grande Pimenta e a nova aquisição. Bela prestação no Domingo, Salvador! Agora falta a equipa feminina. Ouve-se dizer, que pelo menos um coração, já está para o lado de cá.

Quanto à minha prestação no Nacional de Triatlo realizado no dia da imagem, é bem caracterizada por esta. Eu não sou "O homem que só gostava de números" mas trabalho e gosto de brincar com eles. Pois bem, reparem no protagonismo que dou o número 1, agora, pensemos em todos os atletas que concluiram o segmento de Natação neste nacional, claro está, eu fui o primeiro, se naturalmente, imaginarmos a ordem contrária. Do ciclismo, depois de largos minutos a usufruir da companhia de um simpático agente da autoridade que apanhou a minha roda na sua bela mota, lá fui até ao segmento de corrida, onde acabei por apanhar um ou outro companheiro, terminando assim o meu primeiro Triatlo Olimpico com quase três horitas de prova. Acabei bem, nada empenado, como no fim de semana passado em Pedrogão Grande. Talvez tenha gerido bem demais o esforço, mas como era tudo novidade, nada de arriscar...

No Domingo foi o Nacional por equipas, onde em termos desportivos considero que tive uma prestação no mínimo simpática. Fica o senão de antes da prova, alguém ter guardado o meu belo fato (com que apareço na imagem), por engano ou não (vá lá meninas deixem-se disso eu já tenho idade para ter sido vosso professor). Um agradecimento desde já à família Costa e em particular ao Sr. Rúben por prontamente me emprestar o seu, viabilizando assim a minha participação e a da minha equipa. Abraços e bem hajam!

Dilúvio

Foi debaixo de um dilúvio espetacular que decorreu o Triatlo de Abrantes. Aborrecido, desde que me lesionei no pé, encarava sem grande expectativa, mais uma participação numa etapa da Taça de Portugal. No entanto a prova foi bem interessante. Na áuga tudo normal, na primeira transição é que não. Então não é que quando cheguei ao parque, ainda estava uma catrafadada de malta a pegar nas respectivas bikes. Bem, agarrei na minha Bianchi e pensei é desta. Assim foi, fui andando de roda em roda a apanhar aqui um e ali outro. Saí para a corrida sentindo-me bem, com uma pequena dor totalmente suportável, alarguei a passada, terminando completamente à vontade. Interessante como as coisas funcionam. Desde que me magoei não voltei a fazer um treino de corrida. Dirigi todo a actividade física no sentido do ciclismo e a evolução é notória. Por outro lado, apesar de estar mais lento, ficou a sensação, de que num instante, volto a correr como antes. O Triatlo é de facto um desporto muito interessante.

Finalmente...

Ontem, terça-feira, fez quatro semanas em que não sentia o prazer da corrida. Tendo agendado para hoje o Triatlo de Oeiras e sentindo-me a não coxear, decidi ao fim do dia, fazer trinta minutos em relva, só para ver se dava. Ao fim de cinco minutos , parei, tal era o incómodo. Após prometer à minha cara um quarto, que não realizava o segmento de corrida, lá alvorei, hoje, em direcção à Praia da Torre. A boa disposição era pouca. A prova começou e eu lentamente entrei dentro da áuga. O segmento de natação cumpriu-se, com algumas dificuldades na primeira bóia (a dita não parava quieta) e depois veio a longa caminhada até à "italiana". No segmento de ciclismo senti-me bem com uma crescente certeza de que só iria parar na meta, nem que fosse de gatas. Entrei no parque de transição, calçei os ténis e saí a andar, disposto a percorrer os 5km a pé. Passado, talvez, um quilómetro, e sentindo-me minímamente bem, começei a dar algumas passadas, que não sei se poderá chamar correr, mas andar não é com certeza. Assim segui, até terminar.

Amanhã é outro dia e agendadadas estão umas pedaladas. Já passaram umas horas e o pé não dói mais do que doía, por isso, o que é preciso é ter calma, mas dando o corpo pela alma. Abraços ao Bibas e à Inês, ao Carmo e ao Cipriano. Motivação faz sempre bem...

Lamechices...

Foi há uma semaninha que no final de um treino de corrida de 1h20m magoei o meu pé direito. A primeira hora e dez em relva e o final em alcatrão, até que surgiu uma dor na parte superior do pé, que me obrigou a parar. Ligeira inflamação, ida ao José Santos, reencaminhamento para o Amadora-Sintra com suspeita de fractura de esforço, mas felizmente nada, possivelmente sim, uma lesão ao nível dos tecidos do dito. Os 10 km de Vendas Novas, impossível, a meia-maratona dos palácios impossível será e o Circuito dos Três Cântaros a ver vamos. Para já, continuo sem conseguir correr. Na bicicleta, dói nas subidas e na piscina só um bocadinho nas viragens. Sendo assim e com a idade a aconselhar-me algum juízo, agora só áuga. De segunda a sábado na piscina e este Domingo, possivelmente, em Sesimbra.

Já tenho saudades de correr. E ando com um feitio intragável. Lamechices...

Menos um...

Um segundo, foi a porção de tempo que tirei ao meu melhor nos 10km. Coruche, terra de Toiros e gente simpática, foi o local da prova, onde desta vez obtive 39m42s, fazendo 46º na geral. Com condições mais duras que em Constância, desta vez apesar de tudo, sofri nitidamente menos, sentindo-me à vontade até ao 6º ou 7º km, depois, foi deixar-me ir. Nos últimos 200 metros onde lutei contra o relógio, as sensações não foram boas, mas quando terminei senti-me bem. Relativamente a outras provas houve outras diferenças. Perspectivando a minha participação no "Circuito dos 3 cântaros", fiz um aquecimento puxadinho de 20m, antes da prova e depois um trote de 10m, ou seja tempo de corrida - 1h10m. Depois disto, um banho (convém) e um almoço de carne cozida de toiro com hortelã acompanhado só de couves, porque a rapaziada da zona diz que a batata faz sono. Comezainas à parte, talvez esteja na altura de repensar o meu treino...e isto para ver no cronómetro, quando acabo, os 38.

Duatlo de Arronches

Tal como um Thor Hushovd, no dia seguir ao Paris-Roubaix, recupero, algumas horas após ter sido projectado sobre os paralelos da bela vila alentejana de Arronches. Algumas escoriações, joelho, anca e cotovelo, dores quanto baste e a minha Bianchi um bocadinho torcida. Mas, claro está, a minha prova não se resume à queda. Nunca tinha participado num Duatlo standard e estava expectante de como reagiria físicamente a um esforço que à partida seria prolongado. Partindo com alguma calma, cedo a perdi, começando a correr o melhor que conseguia e podia. Primeiros 10km de corrida feitos em 39m45s e uma transição rápida, já com elásticos, para um segmento de bicicleta que pretendia superior aos anteriores. Saída do parque, entrada no paralelo, curva feita por dentro, a descer, queda. Demasiado rápido, como qualquer queda. Levantar, pegar na bicicleta , andar e só depois a avaliação. Braço direito muito dorido, cotovelo com mau ar e o guiador com um aspecto estranho. Resultado, pior tempo no segmento de ciclismo, com uma passagem da quarta para quinta volta, lenta, mas lenta. Talvez, por ter dado muito pouco na bicicleta, saí ainda algo confortável para a segunda corrida, onde fiz o 59º tempo com 22m30s, com 165 de batimento cardíaco, mas com pouca força para dar mais. Tempo total da prova 2h41m26s e mais uma etapa realizada, com vista ao objectivo primeiro. Agora, seguem-se corridas e mais corridas, para ver se chego aos 38 antes dos 39.

39m43s

Está feito, o enunciado primeiro objectivo da época, foi concretizado no Grande Prémio da Páscoa em Constância. Com a companhia do "lebre" Fernando Carmo à partida, desta vez é que foi. Pela primeira vez também, creio que pensei um bocadinho a corrida. Embora no primeiro quilómetro tivesse passado a 4m08s, persegui um grupo de sete ou oito atletas, no qual consegui encaixar aí aos 3km. Questionei-lhes acerca do tempo que pretendiam alcançar, sendo a resposta consonante com o meu objectivo - menos de 40m. No entanto ao chegar ao 5ºkm, percebi que podia andar mais, começei a puxar pelo grupo e larguei-os. Um pouco mais à frente, passou por mim um companheiro, ao qual colei, durante um bom bocado. Aos 9km tinha 35m56s e sabendo que ia acabar a descer, percebi, que desta vez é que era.

Allgarve

Espetacular este fim-de-semana prolongado no Algarve. Quinta-feira, deixei a minha serra (de Sintra) e rumei a Sul. Estadia num Aparthotel, vizinho do lado da pista de crosse das Açoteias. Algum treino, Triatlo e um bocadinho de descanso...perfeito.

No sábado a vontade para a prova era muita, e desta vez, dentro de água tirei mais de um minuto ao Triatlo de Alpiarça, ainda assim não foi suficiente para apanhar um grupo ao meu nível na bicicleta, por isso, aqui foi sempre a sofrer, na corrida já se sabe, é sempre a «andar».

No Domingo, os miúdos. Fiquei deslumbrado com a qualidade da corrida da atleta que venceu a competição feminina e claro sempre a admirar a atitude do João Pereira e a presença da Bárbara Clemente.

Hoje, terça-feira, foi dia de regresso, sem antes fazer 50m de crosse na companhia de 5 ou 6 jovens suecas, atletas de meio-fundo desse fantástico país do norte da Europa.

Ui, tão bom!

Neste caso, ser ou não ser...

Passadas vinte e quatro horas do primeiro triatlo do ano, debruço-me sobre a seguinte questão: poderei ou não ser um triatleta. O meu ex-colega de escola e amigo, Alexandre Feliz disse incentivando-me que o Triatlo é um projecto a longo prazo. O que se coloca é se eu conseguirei chegar lá antes de findar o prazo. É certo que já me senti muito mais à vontade na água, melhorando também uns segundos. Na bicicleta, a evolução é mais notória (a menina também já é outra), na corrida, sinto-me bem. Já me senti, também, mais em prova, como se fosse algo mais contínuo, mas aborrece-me a evolução ser lenta...para além de outras coisas. Então não é que ontem, até dor de burro senti a andar de bicicleta e no princípio da corrida tive que parar para dar cabo de umas cãibras, que me chateavam o gémeo esquerdo. Então e quando chegar o olimpico, o longo e o ...

Para me ajudar na reflexão, hoje saí para dar uma voltinha de 100km na minha menina nova, as cãibras continuaram e estenderam-se quase até às pupilas dos olhos e a 10km de casa, perante uma subida que se aproximava, tive que usar o planoB - "preciso que me venham buscar".

Há que treinar ...mais.

Quando chegas, linda?

Hoje foi dia do Duatlo do Cadaval e, pra mim, que tenho um auto-crítica tramada, a coisa não correu muito bem.

Tinha mais expectativas relativamente ao ciclismo, mas, foi só um perder de posições...pelos vistos, aqui, ainda não tenho km suficientes. Relativamente ao ano passado fiz o circuito de 22km em aproximadamente menos 7 minutos, creio no entanto, que este ano, as condições atmosféricas eram melhores.

A primeira corrida foi mais ou menos controlada. E a segunda correu bem, no seguimento do que já tinha acontecido nas Lezírias.
Pelo meio de tudo isto andei às voltas, num ata, desata e ata com os atacadores dos meus ténis...nabice pura.
Como o percurso do ano passado era mais ou menos semelhante, fiz umas continhas e verifiquei que este ano terminei o "passeio" com um tempo em 35% superior ao do vencedor, o ano passado foi à volta de 49%.
Há que continuar a treinar. E esperar que chegue, vinda da saudosa Londres a minha nova "regazza", talvez ajude...um bocadinho (se a minha Decathlon - Sport2 ouve...)

Sábado, será o primeiro Triatlo do ano, e no mínimo, estou curioso se no segmento da Natação haverá também evolução. Uma das minha raparigas diz que eu já faço menos estradalhaço dentro de água, não sei se isto é bom ou mau, vamos a ver...

Pedido de desculpas...

Hoje foi dia de mais um corta-mato e desta vez com direito a brinde. Pois é, 3º no escalão de VetI e no saco para além de um equipamento bem suadinho, uma taça para relembrar o sucedido. O pedido de desculpas, esse é para um ou outro companheiro de prova pelo qual passei sem dizer ái nem ui. Isto passaria em claro, se não fosse um acontecimento, últimamente repetido, e porque já se disseram comentários do género: este gajo passou por mim e nem uma palavrinha... Rapaziada, cá o Je vai tão rotinho que nem uma ligeira onomatopeia consegue soltar. Mesmo assim, segue um pedido de desculpas, mais ou menos, público, que espero, seja necessário para casos futuros.

Afinal...

Afinal, foi Sol de pouca dura. Na verdade, sexta-feira senti o apelo da água e pronto, no Sábado, a manhã, passada na piscina, a tarde, passada em cima da bicicleta e no Domingo de manhã, os 10km de Montemor-o-Novo, para abrir o apetite, que a comidinha alentejana é muita boa. A propósito desta corrida, mais uma vez, não fiz menos de 40m, desta vez foram 40m57s, mas ao que dizem, esta era durinha, comparada com outras. Não sei, só sei que ao primeiro quilómetro ia com 3m46s, ao segundo 7m30s e por aí fora, até encontar uma calçada que tratou-me muito mal. Quando olhei para o relógio ao oitavo quilómetro, estava com 32m30s. Mais uma subidinha e outra, foi o suficiente para chegar com o tempo já referido. Nota positiva, cada vez estou mais lá na frente, 136º na geral.

Acabou-se...

Caros amigos e amigas, venho por este meio anunciar, o fim do meu percurso atlético, como triatleta.

Mas, o que aconteceu?

Perguntam, os já, enúmeros seguidores deste blogue.

Bem, a verdade, é que, na passada Quarta-feira, depois de um dia bem passado na companhia dos meus rebentos, decidi ir fazer uma «aula» de Top-rider ao ginásio, aqui, no cimo da minha rua. Depois de uma hora de subidas, descidas, sprints e mais não sei, dei por mim, com uma esfregona na mão a limpar as gotitas de suor que tinha perdido naquele passeio. Mas o mais relevante é que à minha volta estavam umas 30 jovens do sexo feminino deitadas num colchão à espera de uma aula de ABS, seja lá o que isso for. Tive que sair, pois, por mais que me esforçasse não conseguia controlar os meus olhitos, que divagavam, por aquela sala, desasossegadamante. Agora, mais calmo e controlado, observo com atenção o conjunto de actividades do ginásio e infelizmente não vou ter tempo nem para nadar, andar de bicicleta ou correr, agora é só Body Pump, GAP, Body Step, Power Pool, Kimax, etç, etç,...seja lá o que isto for.

Duatlo das Lezírias

Não sei bem por onde começar, nem que termos de comparação usar, na análise da minha prova, mas talvez pela posição/número de participantes. O ano passado fiquei na 311ª posição em 382 duatletas que terminaram a prova e nesta edição, fui o 251º em 519 duros(as). No primeiro segmento de corrida fiz um tempo simpático, 19.23 aos 5000m, no BTT é melhor não falar, ainda a minha velhinha Monty enferrujada se vai ofender, no segundo segmento de corrida 10.07 aos 2500m. Nota muito positiva, o modo como terminei a prova. Apesar de uma certa tendência para a caimbra assim que saí da bicicleta, depressa recuperei, sentindo-me muito bem a correr. É a evolução, caros amigos, a evolução...

Grândola, Vila Morena

Com a estrada a não convidar a "passeios" de bicicleta, fui no passado Domingo fazer mais uma corridinha de 10Km. Desta vez, em Grândola, num percurso, plano, simpático e variado, com empedrado, alcatrão e terra batida. Tempo de prova, 40m46s, posição, 150º.

Já estamos em Fevereiro, e o objectivo inícial da época desportiva ainda não foi alcançado, no entanto, convivo bem com a coisa, pois, nitidamente, corro como nunca. Assim, há que continuar a treinar e começar a definir objectivos, ao nível do Duatlo e Triatlo. A época já se iníciou e provavelmente, no meu caso, a primeira prova vai ser o Duatlo das Lezírias.