terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Sevilha II


Emoção, foi o que senti, quando corri os últimos metros da minha primeira maratona. O tempo final real, 3h22m55, ficou um bocadito longe do esperado, mas, a experiência, foi quase, excelente. Tendo demorado um poucoxito a sair do estádio e a encontrar o meu ritmo de corrida, integrei um grupo de andaluzes já não sei em que quilómetro. Passei na meia-maratona com 1h40m26, muito confortável e a acreditar que conseguiria chegar para as 3h15m, peguei no grupo e levei-o até ao abastecimento dos 30 quilómetros, mas por aí tive uma quebra, quase incompreensível no momento, o MP reduziu-se e inevitavelmente perdi o grupo. Foi o pior momento da corrida. Depois sem saber bem como, por volta do quilómetro 37, alguma força voltou e acabei por ir passando os meus companheiros que entretanto se tinham separado. Palavras de força já não resultavam. Tinhamos no entanto feito um excelente trabalho, com apoio nos abastecimentos e muitas palavras de incentivo durante quilómetros e quilómetros. Segui a minha corrida, o estádio já espreitava. Entrei no tartan procurei os meus mais que tudo e a emoção foi muito forte.
Um grande agradecimento ao Grande Mestre por ter lançado o desafio e pela paciência que teve para que se concretizasse. Um abraço à família CVG e uma palavra de admiração ao Silva que é de facto o "Mito de Pirescoxe". Uma palavra também de simpatia para com os lusos com quem falei antes, durante e depois da prova. O espírito era de todo extraordinário.
Hoje (segunda-feira) nadei um quilómetro. Esta semana, vai-se fazer a transição para a época de triatlo que se adivinha, no entanto, há aqui uns neuroniozinhos no meu cérebro, que não deixam de indagar, quando é que vai ser a próxima...

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Sevilla...

Bem, falta uma semana para Sevilha e a ansiedade da estreia na Maratona já se sente. Decididamente, após, os vários mesociclos que se prolongam desde Outubro, sinto-me mais atleta. Dia após dia, quilómetro após quilómetro, longo após longo, série após série, foram ambiguas as sensações e os sentimentos pelos quais fui passando. No entanto, a motivação, foi sempre superior a tudo o resto. Motivação para a qual contribuiram e muito os meus camaradas do CNCVG e claro o nosso Grande Mestre Espartano.
As mãos do grande atleta da nossa praça, José Santos, foram também essenciais para ir tratando uma e outra mazela que inevitavelmente foram aparecendo.
Hoje, Domingo, concluí o treino, com a duração de uma hora e meia e a sensação final é que parecia que não tinha existido treino. O Marathon Pace estabelecido é de 4'29'', mas digamos por aqui, que ninguém me lê, este é para mim só um ponto de referência. Vejamos como corre, esssencialmente, quero entrar no Estádio Olimpico de Sevilha, com a distância mítica comprida, tudo o resto, vem por excesso.
Abraços para todos os que se prepararam para esta corrida e muita, muita força.