domingo, 24 de janeiro de 2010

À procura do Marathon Pace...



Este fim de semana fui até ao Norte para (também) correr na Meia Maratona Manuela Machado, em Viana do Castelo. O objectivo seria o de correr a menos 5s do que o meu Marathon Pace. Sendo um tipo disciplinarmente difícil, ou como disseram os superiores hierárquicos em tempos de marinharia, com falta de aptidão militar, lançei-me à corrida oscultando as sensações. Começei rápido, confiando em alguns comentários de que o percurso devia ser para o plano. No início assustei-me com o que parecia ser uma dor abdominal, resultado certamente, do trabalho intestinal, derivado da degustação no dia anterior de umas "tripas à moda do Porto". No entanto descontraí e a coisa passou. Continuei a corrida e o perfil desta não condizia com o expectável. Aos 10km levava por volta de 42m, adivinhando-se no entanto, como mais fáceis, os restantes. Afinal, nos últimos quilómetros, consideraram por bem, pôr os 1363 atletas participantes a subir e descer pelo meio de Viana, com o bónus de se correr em empedrado. No final, tempo oficial de 1h29m07s, ou seja, mais uma vez, o meu melhor. Foi uma má prova, no sentido de perceber qual o MP que devo considerar para Sevilha, a corrida foi feita essencialmente em Z3, mas a dúvida continua. No entanto, o Sol, a paisagem de Viana, a simpatia da Manuela Machado e também a companhia de centenas de atletas galegos proporcionara uma bela manhã de Domingo. A não perder...

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Depois da tempestade...


Ou melhor, depois do descalabro que foi a minha participação na São Silvestre de Lisboa, por motivos, diga-se, de ordem diversa, sigo contente pela prestação na São Silvestre da Amadora. Pelo meio, uma passagem, pela São Silvestre dos Olivais, só pela companhia. Então volte-se a ontem. Tempo oficial 41'12''. Menos dois minutos e picos do que a minha participação do ano passado. O meu melhor na distância está pelos 39'42'', estabelecidos em Coruche, em Maio de dois mil e nove, mas na Amadora a coisa é um bocadinho mais durinha. Por outro lado, com o treino para a Maratona de Sevilha, onde por ordem expressa as provas curtas tinham, até esta semana, sido postas de lado, questionava-me de como reagiria a uma corrida de 10km. Desta vez, em que consegui correr, desde o primeiro metro o resumo faz-se facilmente. Primeiros 3km, quase morri, no seguinte recuperei da quase morte e depois foi sempre a abrir, creio que até ao sexto, depois durante este quase desmaiei e a seguir foi sempre a dar-lhe até à meta. Interessante é o facto de estar habituado a ver todos os anos centenas de pessoas nas ruas da Amadora e ontem recordo de me ouvir algumas vozes pouco mais. Aproveito para pedir desculpa ao Silva de Pirescoxe e à Helena do Grande Mestre, por quem passei e não falei, o primeiro porque já não falava e a segunda porque já não via. Hoje dia 1 de Janeiro, fiz 50' para recuperar da corrida de ontem e também do conteúdo de uma garrafa de vinho lambrusco que me foi providenciada durante a jantarada de fim de ano. Agora, vem o mesociclo mais duro de todos - haja pernas!